04 julho 2008

Junho, 2 (Dia 6, ou Dia 1 em nova contagem) - O turbilhão

Não conseguir um título para o dia de hoje: nenhuma palavra consegue expressar o turbilhão que foi o dia 02/06/08. (acabei de achar o título)

Depois da minha aula, irmã (de férias) e mãe passam na faculdade para irmos visitar o Davi... Chegamos, e o encontro do Davi com a vovó foi emocionante. Foram tantas lágrimas de felicidade que ela ficou incapacitada se segurar o Davi por uns minutos... (off records: um bebê nunca deveria passar um dia longe da mãe, como eles mudam/crescem rápido). Depois das babações iniciais (tanto as nossas quanto as dele), fui à AS para saber se o ofício tinha sido encaminhado. Para a minha surpresa, o lance da impressora quebrada parecia para ela uma justificativa razoável para adiar a ida do meu filho para casa (lembrando que encaminhar o ofício era o primeiro passo de uma loooonga caminhada). Fiz mais uma pressão para imprimir em casa, mas foi em vão. Voltei para junto dos meus e fomos matutar...

Resolvi ligar para o Juizado para alguém me dar uma luz sobre o que fazer. Para minha sorte, atendeu um Max (santo Max) que disse que ela mandasse o ofício num disquete, pen-drive, e-mail, que ele desembaraçava uma autorização judicial para eu levar o Davi para casa em meia hora... Fiquei maluca porque a AS insistia na impressão do ofício LÁ no abrigo. Aí minha mãe (essa sabedoria de mãe que tenho que aprender) disse: deixa o Max falar com ela, e eu passei o telefone para AS, que imediatamente liberou que minha irmã fosse imprimir o ofício em casa...

Beijo no Davi, pego o ofício e meu marido e nos mandamos para Fórum. Chegamos no Juizado perto de 1 da tarde. Max deu as diretrizes: fazer requerimento no depto. jurídico, descer 4 lances de escada, levar ao protocolo e pedir que encaminhasse o processo à distribuição com urgência, ir à distribuição e pegar o número do processo, subir 4 lances de escada e receber a autorização judicial (ele se comprometia de segurar o juiz)... Concordo com você: parece aquelas provas de programa de auditório: sobe as escadas, faz 5 polichinelos, canta o hino nacional, dá uma cambalhota, desce as escadas de ponta-cabeça e toca o sino! Priiii... 2 minutos e 37 segundos, é campeãããããoooooooooo!

Falamos com o departamento jurídico que fez um requerimento (a mulher era gente fina, mas digitava devagaaaaaaaaaaaaaaaar), fomos ao Protocolo e aí o carinha já disse que o prazo era 48 horas para enviar à distribuição, que a distribuição tinha fechado às duas e não tinha mais como enviar. Marido saiu da sala contrariado, eu fui procurar a distribuição. Sala aberta, pessoas trabalhando, pedi que ao invés de esperar, se eles não podiam ir buscar meu processo no protocolo. depois de muito protocolo, 4 repetições de história e 27 sorrisos de "por favor, resolva meu caso", consegui o número do processo. Max, o único que realmente parecia realmente interessado em nos ajudar, conseguiu segurar o juiz até às 3 da tarde (parece pouco, mas o expediente se encerra às 3, e NUNCA o juiz fica até o fim), e conseguimos a autorização que nos permitia trazer Davi pra casa!

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Versão do marido para este mesmo dia:

11:00 - esposa liga, aos berros, para comprar colchão pro berço, que Davi chega hoje. (Davi chega hoje, que maravilha!)
12:00 - Colchão OK, carrinhos e outras tranqueiras que não consigo resistir OK, buscar esposa OK.
12:40 - Fórum OK.
14:00 - @$¨#&%@#, a autorização não vai sair hoje...
14:12 - opa, vai sim!
15:00 - Vamos buscar meu filho!!! (será que dá tempo comprar um autorama ainda hoje?)

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