10 setembro 2008

05/09 - 05 meses!


Uma imagem vale mais que mil palavras...

Mas não vale mais que 1001, então lá vamos nós!

Cinco meses do Davi e eu ainda não acredito como as coisas se encaixam de uma maneira sobre-humana, divina mesmo... Relendo nossa história, vejo como o plano de Deus foi bem arquitetado e bem executado: o tempo que o marido pediu pra se acostumar à idéia da adoção, as datas milimétricas entre nosso cadastro e a liberação do Davi para a adoção, o sonho revelador na véspera de conhecer nosso filho, o dia da audiência e a coincidente reportagem no jornal Diário do Nordeste, a certidão final e a certeza de que nada poderia nos tirar nosso filho. Olho para trás e vejo quão tranqüilos foram esses dias, quero dizer, embora fossem carregados de ansiedade, não tivemos grandes obstáculos sejam decorrentes do excesso de burocracia e/ou de preconceito, tabus infundados (pelo menos em nossas famílias, que é o que conta).

A tranqüilidade parou aí... Nossos corações, noites, vidas e trabalhos sofreram maiores impactos: toda a nossa vida ganhou novo norte e nossas ações foram repensadas por causa deste ser que de pequeno só tem o tamanho... Como evitar o sorriso bobo ao vê-lo sentado pela primeira vez? Como evitar minimizar a janela do computador para espiar o sorriso "banguela" do nosso pequeno? Como dormir profundamente sabendo dos riscos que um bebê corre mesmo dentro do berço? Não, futura mamãe (e futuro papai), não há "sossego" na vida depois de termos um filho. Mas leia de novo, não quero que saias dizendo que estou reclamando da minha vida de mãe: essa agitação, esse deita-e-levanta, esse trabalha-e-espia só temperam nossa vida e abrilhantam ainda mais a nobre aventura que é ser mãe/pai.

PS: o post inteiro só deu 270 palavras, então melhor voltar à imagem, pois ela. com toda certeza, vale muito mais!

2 comentários:

Anônimo disse...

Amiga, primeiramente eu quero falar como eu estou imensamente feliz por vocês, eu bem sei como você queria um filho, não importasse como ou quando viesse. Estou muito mais feliz ainda pelo Davi, que podia ter ficado no esquecimento mas ao invés disto conseguiu, sem sombra de dúvida, os melhores pais que uma criança conseguiria. Minha felicidade é realmente grandona. Que nem o Davi. E "segundamente" venho para me desculpar pela enoooorme ausência do meu blog e deste aqui, eu fiquei meses sem pc e sem internet (sabe casal recém casado, acontece uma merda e com o orçamento apertado tem que passar meses juntando para poder consertar a merda), mas eu voltei e já tem post novo lá no Barata, aguardo sua visita.

Um beijo immmmeeeeeeeeeenso para vocês!

Anônimo disse...

Parabéns, Lica!! É uma história muito legal a de vocês, linda e comovente. Tenho certeza que vocês vão ser cada vez mais felizes...
marci.